quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Sexo gostoso

Este SEXO tá ficando gostoso demais! Muito texto, muitos personagens, muitas cenas, muita música, muita ralação, muita diversão, muita queimação de fosfato, muito tudo! E, como diz Dayse Belico... "Lá vamo nós!"
JUAREZ DIAS

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Jornada de heróis

Ser artista de teatro e tentar, contra tudo e todos, exercer tal ofício num mundo que o desnobiliza constantemente, equivale cada vez mais a percorrer uma jornada de herói. Como nos mitos clássicos, o artista-herói contemporâneo deve enfrentar tantos obstáculos quanto qualquer outro cidadão comum, com a diferença de que o que primeiro realiza não tem uma função clara na sociedade; sendo portanto pouco pragmático e objetivo aos olhos de outrem.
Nessa jornada de construção artística, os percalços oscilam entre os mais corriqueiros e socialmente estabelecidos quanto excêntricos e até quase catastróficos. Nossos labirintos, minotauros, dragões e feitiçarias correspondem à falta de recursos financeiros (mesmo quando existem são escassos e insuficientes), à indisponibilidade de tempo para o trabalho, crises de criação, pressões de diversas naturezas, ao individualismo que pode se sobrepôr ao coletivo; e também enfermidades (físicas e emocionais), acidentes, inveja.
Mas como para todo herói, as provações existem para serem provadas e não rejeitadas (como costuma mandar o status quo atual). E, no bojo da mitologia arcaica, preferimos acreditar que o velo de ouro há de ser conquistado. Mesmo lutando ainda contra a falta de público e o desinteresse social/ descaso das esferas governamentais para com a arte, aguardamos a recompensa do trabalho bem realizado, enquanto labutamos arduamente nossa jornada. Com paciência, equilíbrio e determinação. Salve, Jorge!

JUAREZ DIAS

terça-feira, 27 de outubro de 2009

UM ENSAIO FOTOGRÁFICO DE SEXO







SEXO
de André Sant'Anna
Direção de Juarez Dias e Assistência de direção de Neise Neves
Com Léo Quintão, Ludmilla Ramalho, Luiz Rocha, Nando Motta e Ronaldo Jannotti
Em 2010!
Aguardem!
Fotos: Cia Pierrot Lunar

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Canta, canta, minha gente!



Hoje o ensaio foi ótimo! Depois de muito, muito experimentar, exercitar, testar, fazer e refazer de diversas formas, a estrutura do espetáculo começa a apontar. De uma "veizada" só, preparamos a vinheta cênica de abertura, improvisamos a primeira e a segunda cenas e ainda dividimos o texto da terceira. Trabalho intenso. Claro, nos divertimos muito também! Já começam a dar o ar da graça nossos personagens A Gorda Com Cheiro de Perfume Avon, O Negro Que Fedia, O Vendedor Da Banca De Revistas Em Frente Ao Shopping Center, A Irmã do Negro Que Fedia, O Adolescente Meio Hippie e A Adolescente Meio Hippie, e A Jovem Mãe Com Seu Bebê Que Babava. Isso é só o comecinho... Em breve tem mais!

No vídeo, aquecimento vocal, sob coordenação do nosso querido Luiz Rocha.
Ensaio de 21 de agosto de 2009.

JUAREZ DIAS

terça-feira, 30 de junho de 2009

Dia de Socióloga - 26/06


Socióloga no 2º Palavra-Pensamento para a montagem do espetáculo SEXO. A nossa convidada foi a socióloga Cristina Leite. Ela apresentou um texto radiógrafico da sociologia, do romance e dos nossos tipos. Dia 26 de junho, sexta, às 9h30, no Espaço Aberto - sede da Cia. Pierrot Lunar.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Dia de Psicóloga - 19/06


A psicóloga Ângela Porto foi a nossa convidada do 1º Palavra-Pensamento para a montagem do espetáculo SEXO. Ela dissecou o romance e seus tipos. Dia 19 de junho, às 9h30, no Espaço Aberto - sede da Cia Pierrot Lunar. Estavam presentes Juarez Dias, Fernando Motta, Léo Quintão, Ronaldo Jannotti, Luiz Rocha e Ludmilla Ramalho.

SEXO - Ultraje a Rigor


Ultraje a Rigor ao Vivo no Rock in Rio 3

quinta-feira, 21 de maio de 2009

: Um palco que necessita narrar ::

O teatro, como acontecimento, realiza-se num encontro singular entre ator e espectador, um diante do outro no tempo e no espaço. Entretanto, de que matéria pode ser feito o verbo que une esses dois elementos imprescindíveis da representação? Tradicionalmente, o texto teatral se configura como dramático, oriundo do aristotelismo e desenvolvido consistentemente pelo drama burguês a partir do século 18. Sua matriz constitui-se de diálogos que impulsionam a ação dramática, concentrada nas relações intersubjetivas, exclusivamente. O tempo do drama é sempre o presente e o enredo deve desenrolar-se diante dos olhos do espectador, como se estivesse sendo re-apresentado naquele instante, obedecendo, à priori, às leis das unidades de tempo e lugar. O dramaturgo encontra-se ausente no texto, sua voz está travestida nas vozes dos personagens a quem concede o espaço de fala. A platéia configura-se como contempladora, observadora, alijada do mundo da representação, à qual assiste distanciada, passiva, envolvendo-se emocionalmente com o enredo representado diante de si. Dessa forma, a linguagem dramatúrgia no Ocidente desenvolveu-se e estabeleceu-se como referência literária, distinta do romance e da poesia, a serviço de uma representação de uma realidade que podia ser transcrita nesses moldes.

O mundo, por outro lado, expandiu-se, complexificou-se. A modernidade, a partir do século 19, começava a exibir seus novos inventos tecnológicos, a expansão do comércio e da indústria, o desenvolvimento dos grandes centros urbanos e dos transportes, cinema, o império capitalista, a sociedade de massa, os meios de comunicação, máquinas, guerras, regimes totalitários. O mundo e os seres humanos a serem representados pelo palco já não eram mais os mesmos: as relações intersubjetivas enfraqueceram-se diante das relações sociais, o anonimato do indivíduo e o esgarçamento das relações interpessoais, entre outros, fizeram com que o teatro se percebesse à deriva, urgindo pela busca de novas formas de representação. De um lado, o drama já sinalizava no fim do século 19 mesmo sinais de crise, a partir da inserção, inicialmente sutil, de elementos épicos no conteúdo e na estrutura do drama convencional. Nessa época, o romance literário, por sua vez, apresentava melhores soluções para representar as questões da vida humana individual, pois, segundo Silvia Fernandes, dispunha de dispositivos narrativos mais eficientes. Assim, das peças em crise, que inclui as de Tchékhov, Strindberg, Hauptmann e Maeterlink, segundo Peter Szondi, a linguagem dramática iniciou um processo de reconfiguração, assumindo recursos narrativos, até chegar, por exemplo, no assumidamente épico teatro de Brecht, no século 20. Seguiram-se Müller, Wilder, entre outros, pondendo-se perceber a impossibilidade do drama burguês de abarcar esse novo admirável e complexo mundo. A partir da segunda metade do século 20, a dramaturgia, denominada contemporânea, não se pauta mais por generalizações. A diversidade de formas e conteúdos híbridos, distintos, é seu denominador comum. De um lado, um palco que deseja narrar para expressar-se rompe os limites da caixa cênica, configura novas relações entre ator e espectador, amplia as possibilidades sígnicas dos elementos cênicos, além de oferecer uma multiplicidade de matrizes textuais (romances, contos, novelas, notícias de jornal, biografias), não esquecendo de que há também, paralelamente, um palco poético, lírico, imagético, performático etc.

Acompanhando essa evolução, mas propondo um salto significativo, na transição do século 20 para o século 21, no Brasil, há a explosão de uma linguagem singular que reestabelece as fronteiras e interseções entre palco e literatura: o romance-em-cena, criado por Aderbal Freire-Filho, cujos espetáculos tornaram-se meu objeto de tese de doutoramento na Unirio, sob orientação da Prof. Dra. Maria Helena Werneck. Aderbal, em entrevista a Fábio Gomes, define a proposta do romance-em-cena como o jogo da ilusão teatral levado ao paroxismo: o discurso em terceira pessoa e a representação em primeira. Não há em cena a figura do narrador, embora a narração se faça presente no discurso, pelo fato do romance ser mantido na íntegra. As narrações referentes aos personagens são ditas pelos atores que os interpretam. O passado e o presente se confundem em cena. Apesar de não haver adaptação literária no romance-em-cena, não se pretendendo transformar narrativa em diálogo, Aderbal se apropria da linguagem teatral para fazer o que ele denomina de adaptação cênica do romance. Trata-se de um trabalho de direção, enquanto dramaturgia da encenação, e das opções necessárias a serem feitas, no sentido de transpor os códigos literários para os recursos teatrais.

São algumas das reflexões que têm norteado a pesquisa da Cia. Pierrot Lunar desde o ano passado, quando foi vencedora do Prêmio Cena Minas, cuja continuidade se dá agora no processo de montagem teatral do romance "Sexo", de André Sant'Anna. O projeto, já em construção, foi vencedor do Prêmio Myriam Muniz, da Funarte, com patrocínio da Petrobrás. Nosso desafio é manter a escritura da linguagem do romance, experimentando vários modos de fazer narrativo na cena, de teatralizar esse texto literário, de trabalhar o ator-narrador, ou "ator-rapsodo" segundo conceito de Luiz Arthur Nunes. Tais reflexões também, originalmente, foram escritas para o blog do Fórum "Palavra e Teatro", da Cia. Clara, do qual participe a convite da diretora Cida Falabella.

Juarez Dias

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Folha de São Paulo, 4 mai 2009

ANÁLISE

Augusto foi nosso Brecht

ADERBAL FREIRE-FILHO
ESPECIAL PARA A FOLHA

O TEATRO brasileiro no mundo tem um nome: Augusto Boal. Vá a Amsterdã, entre numa livraria e peça um livro de Boal. Você não vai conseguir ler, a menos que saiba holandês. Boal está traduzido muito além do espanhol, do francês e do inglês. Mas não estou aqui para falar dos livros, quero falar do homem. E começo ouvindo esse homem falando, o ritmo da fala, a música que vai juntando frases harmoniosamente, com um pensamento claro, a cadência das palavras, uma respiração buscada no fundo do peito para uma frase mais e, depois, quando o raciocínio se completa, um volteio e um final em que os temas se fecham, com extraordinária clareza.
Estou ouvindo uma explicação que me deu sobre um seminário seu com atores da Royal Shakespeare Company. Ali, o teatro ainda tem a força dos seus melhores tempos -se você abre o programa de uma peça, vai encontrar duas páginas com os nomes de quem faz aquele teatro existir, começando com os de sua patrona e de seu presidente, Sua Majestade, a Rainha e Sua Alteza Real, o Príncipe de Gales, indo até os contrarregras e o pessoal da maquiagem, passando pelos atores, o centro de tudo. Isto é, ali está a Inglaterra inteira.
Pois estava claro para a companhia que seus atores precisavam conhecer mister, dom Augusto Boal, artista capaz de fazer um teatro mais aberto para a sociedade do que qualquer outro, capaz de transformar o espectador em ator. E levaram Boal para conviver com eles, treinaram suas técnicas, sabendo que assim chegariam mais perto ainda do povo, como chegava o cidadão William Shakespeare.
E digo cidadão pensando na frase de Boal, dia desses, na Unesco: "Cidadão não é aquele que vive em sociedade, é aquele que a transforma". O Alcione Araújo me telefona, "não vou esquecer meu diálogo com o Boal para uma revista, à propósito da sua autobiografia". Geraldinho Carneiro me escreve, "as célebres façanhas poéticas e conceituais do Boal, o teatro invisível, o teatro do oprimido". Era preciso muitos fôlegos, por trás da voz mansa, para ter tanta presença no teatro do Brasil, do mundo, do seu tempo, de todos os tempos. Pode-se dizer muito dele.
Prefiro escolher nesse abraço a lembrança de uma ação nacional, que talvez não tenha muita valia na sua cotação internacional, mas, céus, como enriqueceu o teatro brasileiro. Em meados dos anos 50, Boal organiza o seminário de dramaturgia do Teatro de Arena, marco da história da nossa cena, e forma uma das nossas mais brilhantes gerações de autores, em que despontam Oduvaldo Vianna Filho, Gianfrancesco Guarnieri.
Nunca me esqueci da sua revolução na América do Sul, o teatro brasileiro moderno nascendo, sua geração botando o dendê no caldo que Nelson Rodrigues começara a preparar. E "Arena Conta Zumbi", Tiradentes, outros brechts pelo mundo, me lembro de Santiago García, da Colômbia, e ouço Eugenio Barba dizendo "é o Brecht deles", foi nosso Brecht o Boal.
Nos encontramos pela última vez na sala de espera do consultório do Flávio, para tratar de nossos corações, era véspera da sua viagem a Paris, onde receberia o título de embaixador mundial do teatro. E me disse, "na volta vamos tomar um vinho lá em casa".
Não sabíamos que entre esse encontro e o vinho prometido "ia passar o famoso rio Aqueronte, o insuperável". Mas imagino que, ao lado de Cecília, tua querida e admirável companheira, a única voz que ouço te chamar de Augusto, diante do Arpoador, visto da janela do teu acolhedor apartamento, tomas esse vinho, imortal Augusto Boal.

ADERBAL FREIRE-FILHO é diretor de peças como "Apareceu a Margarida", de 1973, e "As Centenárias", em cartaz em São Paulo

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Crítica/"Sexo e Amizade" – Folha de São Paulo, 09 fev 2008

Publicada na Folha de São Paulo a crítica sobre o livro "Sexo e amizade", onde está publicada a novela "Sexo", origem da nova montagem da Cia. Pierrot Lunar

Crítica/"Sexo e Amizade" – Folha de São Paulo, 09 fev 2008

Sant'Anna leva crise de valores à literatura

MARCELO PEN
CRÍTICO DA FOLHA

Lançada em 1999, a novela "Sexo", de André Sant'Anna, ajudou a consolidar a reputação do autor como um dos mais talentosos e originais de sua geração. O texto foi reeditado neste volume, ao lado de novas produções, o que nos ajuda a entender a trajetória particular do ficcionista. "Sexo" arma-se por meio de frases diretas, sem rufos, e sentenças de tom e sintaxe monocórdios. Em vez de fazer uso de pronomes, por exemplo, o escritor repete o clichê com que identifica o personagem: "A enxaqueca da Gorda Com Cheiro de Perfume Avon só passava quando a Gorda Com Cheiro de Perfume Avon tomava Aspirina importada dos Estados Unidos". A ação se reduz a banalidades do cotidiano, anunciadas de alguma forma pela música ordinária tocada no elevador onde se acham várias dessas figuras na cena de abertura. Mesmo os episódios e pensamentos sobre o sexo soam, nesse contexto, alienado, prosaicos, frios, destituídos de qualquer traço de humanidade. O objetivo, sem dúvida, é satírico. A leitura torna-se difícil, não porque o texto seja complexo, mas porque sua simplicidade asfixiante e o emprego recorrente da repetição produzem no leitor o mesmo "tedium vitae" que anima (ou desanima?) os personagens. Caracterização dos tiposMuita coisa mudou nos procedimentos de Sant'Anna desde então, embora o cerne existencial, ou ausência dele, mantenha-se de lá para cá. Os estereótipos sociais, por exemplo. O clichê dos epítetos transfere-se agora para a caracterização dos tipos, facilmente identificáveis: o empresário do Audi vermelho, a mulher bonita, a produtora de TV. Cada um deles, como que criado em estereotipia, reproduz um discurso igualmente estereotipado, em geral preconceituoso e de viés reacionário. Cada um elege um ou mais antagonistas, contra o qual vitupera: o povo, os comunistas, a mulher (que dirige), o maconheiro, o intelectual, o hippie etc. Esses discursos se manifestam através do já consagrado método do fluxo de consciência. Esse monólogo interior a um tempo revela o personagem e estampa sua limitação. Como em "O Importado Vermelho de Noé", o extraordinário conto que inaugura o volume, a torrente de chavões também os afoga -até literalmente. De onde vem essa linguagem vazia, essa opacidade, essa tipificação que André Sant'Anna representa e desmonta com idêntica virulência? Uma dica parece vir de "Sexo", quando o narrador explica que determinada revista se destina a "adolescentes do sexo feminino, das classes B e C+, virgens, que usam roupas de grife". O perfil teria sido pelo departamento de mídia de uma agência de publicidade. Se nossa sociedade se reduz a estatísticas e perfis para uso de empresas de propaganda, que assim ajudam seus clientes a vender mais produtos, que dizer dos indivíduos, os (digamos) compradores da revista ou o leitor dessa resenha? Nas fábulas de Sant'Anna, esse discurso viciado vicia e corrompe, transforma os seres humanos em seres quase humanos: gente sem substância. Gente que não é gente, como o personagem de "A Lei", que se define como "primeira pessoa pós-moderna", ou seja, uma figura do discurso. A crise de valores, aparentemente, já atingiu a literatura.

SEXO E AMIZADE
Autor: André Sant'Anna
Editora: Companhia das Letras (288 págs.)
Avaliação: ótimo

Nosso autor

André Sant’Anna é músico, escritor e roteirista de cinema, televisão e publicidade. Contra-baixista e compositor, formou o Grupo Tao e Qual entre 1980 e 1990, se apresentando em diversas cidades brasileiras. Participou da Coluna Voadora “Eu não Prestes, mas eu te amo”, do Circo Voador, que atravNegritoessou o Brasil, do Rio de Janeiro a São Luis do Maranhão. Dirigiu e atuou nos espetáculos performáticos “Junk Box – Uma Tragicomédia nos Tristes Trópicos”, baseado na obra de Sérgio Sant’Anna; “Quampérius”, baseado na obra do poeta Chacal; “Deus é Bom – O Engarrafamento” de própria autoria. Em Basel, Suíça, escreveu a peça musical “As 12 Trutas da Basiléia”, baseada no “Quarteto de Trutas” (Die Forelle), de Franz Schubert, para a performance do artista plástico René Schlittler. Compôs a trilha sonora para a performance de “O Enterro da Classe Média” do poeta Sebastião Nunes. Para o cinema, compôs as trilhas sonoras dos curta-metragens “Vaidade” e “ A Verdadeira História Trevadero W. – Artista Plástico – Tao e Qual Ela Me Foi Contada” de Vicente Amorim e “Antologia Mamaluca” de Sebastião Nunes.
Dirigiu e compôs a trilha sonora de “Nove”, sobre o massacre do Pavilhão 9 do Carandiru; roteirizou e dirigiu “Urubucamelô”. Para teatro, escreveu “O Jogo de Todas as Coisas que Há”. Foi correspondente do Caderno Idéias do Jornal do Brasil, em Berlim, na cobertura da reunificação alemã. Foi roteirista do programa “Muvuca”, com Regina Casé, Rede Globo.
Publicou os livros “Amor”/Edições Dubolso/1998; “Sexo”/7Letras/1999 e Edições Cotovia/Portugal/2000; “Amor e Outras Histórias”/Edições Cotovia/Portugal/2001; “O Paraíso É Bem Bacana”/Companhia das Letras/2006. Teve o conto “O Importado Vermelho de Noé” incluído na antologia “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século”/Editora Objetiva/2000 organizada por Ítalo Moriconi. Participou da antologia “Geração 90 – Os Transgressores” – Editora Boitempo/2003, além de colaborar em revistas como “Ácaro”, “Medusa”, “Suplemento Literário de Minas Gerais”, “PS:SP”, “Elle”, “Ficções”, “Trip” entre outras. Participou da antologia de autores brasileiros “Sex’n’Bossa, da editora Mondadori / Itália.

Assista entrevista com André Sant´anna